sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Contato

A ONG “Voluntários Fazendo Criança Sorrir" situa-se à Rua Professor Silva Campos nº. 131 – Freguesia / Ilha do Governador / Rio de Janeiro –  CEP: 21911-255.
TEL.: 3366-0421    
CEL.: 9844-3042
Responsável: Ana Paula.
Auxiliar: Rosana.
CNPJ: 07.194.544/0001-80


Funcionamento

Atualmente, a creche que foi regularizada com o nome “ONG Voluntários Fazendo Criança Sorrir”, funciona na Freguesia, Ilha do Governador, numa casa pequena e alugada, onde Ana Paula reside.
A creche recebe qualquer tipo de doações, entre elas: alimentos, fraldas, roupas, brinquedos, materiais de limpeza ou higiene, materiais escolares, moveis e materiais de construção. Ana Paula utiliza as doações na creche ou doa para as famílias da comunidade.


CRECHE

Ana Paula e Rosana cuidam de trinta e seis crianças, entre 0 e 5 anos durante todo o ano, sem tirar férias, de segunda à sexta-feira das 8 às 18hs. Durante o tempo que permanecem na creche, as crianças fazem três refeições (café da manhã, almoço e lanche), fazem atividades, recebem cuidados de higiene, contam com consultas de médicos voluntários num pequeno consultório que foi montado e, principalmente, recebem muito carinho.




BIBLIOTECA

Hoje, além da creche, funciona também no local a biblioteca da comunidade, a qual atende mais de 150 crianças e jovens entre 6 e 17 anos. Além de reforço escolar, este núcleo oferece também aulas de teatro. A biblioteca funciona segundas, quartas e sextas-feiras a partir das 18h30min.

História da Instituição




A Creche Sorriso de Criança iniciou-se há cerca de 15 anos, quando, após perder três gestações e ciente da realidade do ambiente em que vive, Ana Paula da Cruz entendeu que deveria mudar o rumo de sua vida, dedicando-se às crianças de sua comunidade.    
Trabalhando com eventos desde 1998, como forma de sustento, Ana Paula animava festas e comemorações dispondo de brinquedos para as crianças divertirem-se. Durante suas animações, ela observou que a brincadeira predileta dessas crianças era simular que tinham armas e atirar nos outros. Diante de tal realidade, percebeu que eles apenas reproduziam a realidade cruel e violenta do cotidiano da vida da comunidade.
            Preocupada em mudar a visão das crianças em relação ao mundo e a vida, montou em sua casa um espaço que inicialmente oferecia um mínimo de assistência às crianças. A partir daí, teve início um processo voluntário de orientação e acompanhamento diário das famílias, principalmente das mães, com a intenção de criar um melhor relacionamento entre pais e filhos.                                            
            O espaço foi montado numa casa de dois andares, onde Ana Paula morava e lá permaneceu por seis anos com 42 crianças. Nessa época, ela recebia ajuda de moradores voluntários que batiam de porta em porta pedindo apoio e passavam rifas para arrecadar dinheiro. A ajuda partia também de familiares, como o senhor Fernando Rosa, tio de Ana Paula, que contribuía com 60% da alimentação dos pequenos.
            Em sua maioria, as crianças atendidas tinham pais envolvidos com drogas, mães solteiras e desempregadas ou simplesmente não tinham pai ou mãe. Elas tinham atividades como teatro, alfabetização, reforço escolar e recreação. Recebiam três refeições por dia e cuidados de higiene. Além disso, cada família recebia uma cesta básica com todos os itens e remédios para os filhos em caso de doenças.
Hoje, apenas uma voluntária permanente auxilia Ana Paula, Rosana Rosa dos Santos, filha do senhor Fernando Rosa, coordenando o projeto que passa por extrema dificuldade.  Atualmente, a situação é crítica, pois o senhor Fernando Rosa, que ajudava com a alimentação, faleceu no início de 2004 e os colaboradores de antes não existem mais. Mesmo diante de tamanha dificuldade, a creche continua em funcionamento.